Nem sempre, tudo se conjuga para isso, mas quando aconteçe, simplesmente temos de "desacelarar", deixar por instantes de "fintar" carros, de correr para fila que nos levam para mais fila. Temos de deixar a indignação pareçer mais pequena e "relaxar" a rebeldia, deste sentimento do dia a dia, que é cada vez mais de sobrevivençia.
Por isso, para uma serie de amigos "das guitarras" que tenho ( e para outros tantos com devoção e talento por outros instrumentos !), deixo aqui este senhor ... Não chega a ser demasiado relaxante para pareçer-mos intectuais "burgueses"que retornam a casa do trabalho a ouvir a antena 2, e é suficiente "electrica", para nos picar a alma e nos fazer lembrar, que nunca vale a pena andar-mos todos em "fila indiana".
No dia que conseguisse escrever como este senhor toca, mesmo que ninguem me ligasse nenhuma ( pois não tenho nenhuma pretensão de ser conheçido a escrever), conseguia fazer , o que realmente acho o expoente maximo de qualquer "arte", consegui-la com o maximo de alma possivel, e saber que foi esse "maximo" que construi-o aquele momento. Tirando ao resultado final "quase" a importançia , que se revela apenas na diversão sincera e unica que deu a quem... "moldou e fez crescer".
Bom! Apresentando devidamente este senhor, levanto-me ( o que faz com que seja mais dificil chegar ao teclado!) e faço uma pequena vénia a esta personagem (que mais me pareçe um qualquer "vadiante" boémio françês, perdido nos anos 70 americanos).
senhoras e senhores
um bocadinho da "alma" de Roy Buchanan.
1 comment:
Muito bom como sempre para lavar a alma e aclarar o espírito.
Obrigado
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