Saturday, June 16, 2012

Thursday, June 14, 2012

Time machine

Compadre que se lixe o Delorean, let´s make a time machine on this...

- vw branca   CHECK
- vinil        CHECK
- relogio digital (comprar na loja dos chineses)
- mr fusion(home energy reactor): CHECK

Wednesday, June 13, 2012

Tachos tradicionais


  
     Manda a tradição que na noite da passagem de ano, ao passar da meia noite, subamos para cima de cadeiras e "batamos" tachos. Curiosamente temos de "levar" o resto do ano com os tachos a fazer barulho e a "bater" em nós.

    
     Não gosto muito de escrever criticas directas, apesar de alguns amigos de tertúlias, me chatearem , para o começar a fazer aqui no blog.
     Mas tenho a sensação que já existem "opionistas" suficientes para "opinar" sobre o que se anda a passar, basta ir passando uma vista de olhos pelas televisões, jornais, revistas e por estes novos meios de expressão na esfera da internet.
     Um movimento de "opinião", que puxa mais á esquerda ou á direita, mas vai "opinando", apontando o dedo. Muitos deles apenas... apontando para o sitio mais distantes, não vá vir alguém e apontar-lhes o dedo de volta.
     Infelizmente, para muitos tachos "de cartola" ( daqueles que aparecem, de repente, puxados (ou se fazem puxar), e são por instantes "a personagem"),a política difere do futebol , num ponto especifico( são tantos pontos que partilham em comum)...
    No Futebol a incompetência faz perder  a razão, e temos agora, para aí, um professor que  é uma prova viva disso.
    Na política a incompetência dá direito a avaliar a competência dos outros, e aí não temos só um professor, mas "umas" quantidades de doutores, tachos (grandes!!) desta geração política "moderna" e "independente".

Sunday, June 10, 2012



    Uma pétala azul no meio de um mar verde, agita as águas de Neptuno, deixando o velho Deus zangado.
    Embalado na voz das ninfas, que cantam canções de vitória, o gigante do mar perde-se a pensar.
    O mundo gira depressa de mais e o pôr-do-sol acontece com a rapidez de um pensamento. Fazendo da eternidade uma sequência de imagens que consegue derrotar a violência do tempo.
    Nessa altura, um cheiro "misturado" apodera-se do sitio exacto, onde o mar se cruza com o rio, e mostra-se mais forte que qualquer vontade, qualquer razão, que qualquer plano de um velho Deus.
    É a "simplicidade" do destino na complexidade das linhas que se cruzam e que se estendem para lá do alcance da visão.
    Alinhamos trajectos, com a monotonia diária do sol, sem o ver, mas por vezes... algo muda, e por uma qualquer razão, quebramos aquela "azáfama" alucinante em que vivemos, e como um carrossel que fica sem energia, a velocidade diminui, o som foge "lá para o fundo", e as luzes deixam de brilhar.
    Simplesmente paramos e... olhamos.
    Olhamos "um" outro pôr-do-sol, não por ansiarmos a noite mas pelo "ansiar" desse perfume único. 
   Esperando sempre pelo "pôr-do-sol de amanhã", recusando rebeldemente... o correcto do "suposto".



Wednesday, June 6, 2012

13 ...


Carlos o "mini-anão"

   Quando andamos por cidades grandes, tropeçamos em dezenas de pessoas todos os dias. Raramente algum desses "tropeções" nos fazem parar ou olhar uma segunda vez, porque  o Tic-Tac do relógio conduz-nos num ritmo próprio, onde o tempo teima em  "escassear-nos", mesmo, quando não é para ir a lado nenhum.
    Mas por vezes, algo é diferente, como se tivessemos destinados a cruzar caminho com certas personagens.
    E é assim que começa esta história.  
    Num sitio muito pouco provável, a uma hora muito pouco provável, tropecei (ou melhor tropeçamos!) naquele "ser" surpreendente.
    Logo á primeira vista, quando o vi levantar do chão e sacudir o pó das roupas, percebi que aquele não tinha sido um tropeção qualquer. Os seus olhos, fitavam-nos de uma maneira ameaçadora que antecipava uma serie de insultos de dedo em riste. Pensei numa serie de frases para me desculpar, mas a única coisa que consegui construir para "aquele cenário" foi:
    - "... I see... little people!"
    E era verdade, á minha frente estava o Carlos um mini-anão. Uma personagem que nasceu de um ovo, que chocou do calor de uma ideia, e que deambulava agora por aqui, a maior parte do tempo a evitar que "tropeçassem" nele.
    Percebi que devia ter mil histórias para contar, de um mundo onde o normal é gigante, e convidei-o a sentar-se na esplanada com a malta, para ouvir-mos algumas delas.
    Acedeu ao nosso convite mas sempre com um feitio "carrancudo", que nos pareceu logo que devia ser constante (também é compreensível, pois já deve ser fodido ser anão quanto mais um mini anão). Depois das apresentações, pediu uma "lambreta".

    Nós de Heineken na mão (sim eu sei que isto pareçe dificil de acreditar!!!), centrávamos a curiosidade nele, como uns putos á volta de uma harley a imaginar a suas "histórias". E o Carlos "o mini anão" contou-nos um pouco da sua.  
    Contou-nos que a ideia que o fez "chocar", não era assim tão boa, e como consequência, ao contrário dos outros anões (com ideias boas) nasceu com pouca piada e pouca sorte. Passa a vida, com gente a tropeçar nele, mas que ao contrário de nós, pouca gente "o vê".     Agora está desempregado porque  as minas onde trabalhava fecharam, e como não tem Pais ou "Padrinhos" vive num quarto alugado num prédio do ´ghetto`.
    Estivemos um bom bocado a conversa, e despedimo-nos com pequenos traços de amizade já formados.
    Acho que qualquer um de nós gostava de ter um amigo anão, e aquele é mesmo ´cool`, um mini-anão (não contando com o jeito, que  deve de dar ter um amigo assim!!!).
    Seguimos caminho então. Nós para casa, ele... por ai, a fugir a mais "tropeções", mas com a certeza... que nos vamos ver em breve.



Saturday, June 2, 2012

Click´s


    Hoje em dia, gerimos cada vez mais o tempo da nossa vida por megabytes e gigabytes, mas a ingratidão continua a ser impossível de encaixar num qualquer "chip", num qualquer circuito de um disco ou numa qualquer pasta gravada.
    Esperamos pacientemente por downloads, não usando essa paciência para os restantes seres que nos rodeiam, e optamos pela facilidade de exprimir a frustração em algo que sabemos como derrotar, com vitórias que requerem mais egoísmo que bravura.
    Isto reflecte-se nas nossas experiências pessoais e sociais, e na nossa postura, cada vez mais isolada, que tende em revelar-se como "garantido" daqueles que simplesmente se unem a nós por algo tão simples como um sentimento, ignorando o facto que os nossos semelhantes, são tão livres de esgotar a sua paciência como nós.
    Murchamos os nossos espíritos enquanto vemos o encher de barras e percentagens, com cliques e passwords. E murchamos como seres humanos, para evoluirmos em mundos paralelos, atraídos pela comodidade, pelo o que ter e pelo que mostrar, pelo que exigir, e pelo, o que me parece cada vez mais... a solidão!
    Enquanto isso, vejo a liberdade deixar de se revelar, no que se tem, e revelar-se no que se pode ter. Glorificando os que são cruéis com eles próprios para serem egoísta com os outros. Escondendo muitas vezes a falta de carácter com a incompetência, e vulgarizando a vontade de ser livre, de tudo o que não se pode comprar com um cartão de crédito.
   
   

Friday, June 1, 2012

today on stage: DeadCombo

    Para o primeiro post de musica podia ter optado pela "originalidade" de lançar uma daquelas que todos conhecemos. Uma musica para marcar o ritmo do inicio de viagem, uma coisa qualquer, entre Zeppeling e Cramps com umas cornucópias de 15 minutos com cores brilhantes e candeeiros de lava .
    Peco pela falta de originalidade e experimento esta.
    Alias, é engraçado perceber, que esta banda (portuguesa) tem hoje em dia,na cultura musical de muita gente, uma fama de um "passado conhecido fabricado", que é giro de ironizar.
    Assim como o " Senhor dos Anéis", o " código Da Vinci" ou a Daniela Ruah , eles são tambem um sucesso, que agora, "muitos" já conheciam antes "da cena na televisão".
    Pois eu, (apesar de "verdadeiramente" ter lido os 3 livros dos "Senhor dos anéis" antes dos filmes), nunca tinha ouvido estes senhores (shame on me!!!) . E como não vejo programas de culinária (por mais irreverentes que sejam os do Bourdain ou outros quaisquer), fiquei somente a conheçer a sua musica à pouco tempo numa conversa de amigos, numa noite que andava a "saltitar" por ai!