livros de bolso.
O
sol rebentou por aqui em Wonderland e ao fim da manhã fui deambular um
pouco pelo ghetto, aproveitando o sol entre um cigarro enrolado e um
café preto.
Parei em frente a uma banca de jornais, para "saltitar"
as grandes das primeiras paginas e... senti-me instantaneamente puxado
para uma espiral "de letras " ... corrupções, indignações, imposições,
explorações de "pões e dispões".
Quando acabei, senti-me
cansado pelo sensacionalismo... "mastigado" por tantos "ões".
Literalmente à beira de um precipício, com uma serie de indivíduos e
instituições( com nomes que se podem resumir em adjectivos, também eles
acabados em "ões"), prontos a empurrarem-me.
E então
pensei...todas aquelas diferentes paginas de jornais, resumiam-se bem a
um clássico, que tenho na prateleira,já velhinho, comprado em segunda
mão. Uma crítica ao que "haveria de vir", ironizada em forma de obra de
arte... e que hoje... por ser hoje ( não sei se culpa do sol de inverno,
ou do café e do cigarro enrolado), fazia tanto sentido exposto naquela
banca, em todas as primeiras paginas de jornais de "todos" os temas.
Um amigo, mando-me na semana passada um mail, a sujerir que começa-se a falar por aqui sobre alguns livros, que vão acompanhando o meu dia a dia (simplesmente pelo gosto de ler!) e que tenho por hábito de sujerir "á malta". Não esperem nenhum descortínio intectual. Por vezes, não serão mais do que "titulos chamativos" de livros baratos, comprados nessas lojas de segunda mão ou "modas" publicitadas, que acabam por me ser dadas, em prendas "de boa figura". Mas talvez entre "esses" e "outros", possam apareçer agradáveis surpresas de leitura.
Resolvi, deixando o meu ironismo levar a melhor, começar com um clássico, que comprei numa loja dessas que ainda "deixam" ler com pouco dinheiro.
A quem nunca leu , fica o conselho de uma história, do que também era para ser... um país de maravilhas.
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