( "mostra-me o meu, mostro-te o teu.." "o fim é o principio básico".)
Olhamos de frente o egoísmo com que fomos educados, e esbarramos frequentemente contra altas paredes, que parecem "sempre" tão fácil para Alguns passarem.
Tentamos vezes sem conta, ultrapassar as sucessivas barreiras, ganhando uma noção de Outros à nossa volta que esbarram contra os mesmos obstáculos.
No princípio apenas... vultos e silhuetas !
Mas com o passar do tempo, a neblina " egoísta " que parece nos isolar, começa a dissipar, e começamos a ver nitidamente Outros semelhantes a Nós . Também eles encostados de costas contra o cimento, apenas a ganhar fôlego, para voltar a tentar salta-lo.
Esta cadência de obstáculos, faz-nos ficar cada vez mais rodeados de corpos, num espaço confinado de paredes, onde todos, com a sua "rebeldia" se recusam à inércia, mesmo asfixiados por uma acumulação da falta de valores.
- Alguns
- Outros
- Nós
Novas classes sociais que se vão formando, em gritos mudos.
Movimentos de um mar tumultuoso, onde a evolução nos navega cada vez mais para um sítio primitivo.
A olhar esse mesmo mar, está numa cadeira aqui ao lado, um velho sentado entre duas canas de pesca "velhas", curvado, como se espera-se ouvir o momento exacto, quando o peixe, morde "inocentemente" o isco.
E é, no silencio dessa espera, que o oiço murmurar alguma coisa sobre a nossa evolução ser feita "disto": "... de um andar para a frente num movimento "quase" circular".
Talvez sim... ou... Talvez não!!!!
Um inconformismo que se "mistura" com o cheiro do mar (mesmo aqui à nossa frente!), lembrando-nos da nossa verdadeira importância, da nossa verdadeira dimensão, da nossa verdadeira coragem de enfrentar o desconhecido.
No comments:
Post a Comment