The Edge

  Já procurei um milhar de definições que pudessem transcrever aquele sentimento irrequieto que tenho em mim, o que muitos chamam: "vício" de andar de mota.
  Li-o em dezenas de livros, blogs, músicas, textos, conversas (porque muitas vezes, também se podem ler conversas nas expressões com quem conversamos!) e consegui-me rever em parte, em muitas delas. Por isso "escrevinhei-o" outras tantas, em textos de ocasião, guardanapos de cafés ou conversas de amigos. Mas, mesmo assim sempre com a sensação, que se as consegui-se "colar" todas num "qualquer" sentido ortográfico, resultando disso uma só definição, ainda ia faltar algo para dizer, ou definir ou lá como lhe queiram chamar...Resta-me, de alguma maneira continuar a tentar, talvez só para acalmar uma inquietação de tentar saber, mesmo sabendo que não passarão de reflexos de momentos e reflexos de alma.
  Há tempos alguém "postou" este video aqui pela net e lembrei-me deste louco e deste "bocado de texto".
  Conheci dois "velhos" que o conheceram "back in the day" e que descreveram-no como: " um tipo impecável que num segundo se podia tornar desprezível...usava a irrealidade para tocar a genialidade. Vivia numa loucura própria que era tão real que nos envolvia nela, mas "ela" (a loucura!) raramente se envolvia connosco. Um dos cobardes mais corajosos (senão o mais!) que já conheci."

http://vimeo.com/57094153

( Não sei como postar videos do vimeo aqui no blog( fiz agora, certamente,  alguns sorrirem da minha ignorançia, mas como quem não tem cão, caça com gato, fica o link que vale a pena ver... enjoy!!!)